MATEMÁTICA DA JÔ

Blog feito com carinho para meus alunos e a todos que gostam da Matemática. Vamos ter desafios (com prêmios)simulados e regras básicas para a Matemática.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Para cérebro enferrujado


                    Exercicios paora treinar o cérebro

Exercícios para cérebros enferrujados 
Não  deixe de ler..                   De aorcdo com uma peqsiusa   

de uma uinrvesriddae ignlsea,   

não ipomtra em qaul odrem as   

Lteras de uma plravaa etãso,   

a úncia csioa iprotmatne é que   

a piremria e útmlia Lteras etejasm   

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser   

uma bçguana ttaol, que vcoê   

anida pdoe ler sem pobrlmea.   

Itso é poqrue nós não lmeos   

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa   

cmoo um tdoo.


Sohw de bloa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Esse Desafio é moleza, quem acertar ganha um ponto- vamos tentar?

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transforme esses palitinhos num 7!!! 

Como nosso cérebro é inteligente

Cérebro: o poder da matemática na interpretação de uma leitura

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

TENTE LER OS TEXTOS ABAIXO
Texto 1:
O nosso cérebro é “inteligentemente” matemático:
De arcodo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa.
Texto 2:
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ter fé é muito importante

anjos - Recados Para Orkut

Curiosidade com números de três algarismos

Curiosidade com números de três algarismos

Escolha um numero de três algarismos:
Ex: 234
Repita este numero na frente do mesmo:
234234
Agora divida por 13:
234234 / 13 = 18018
Agora divida o resultado por 11:
18018 / 11 = 1638
Divida novamente o resultado,
só que agora por 7:
1638 / 7 = 234
O resultado é igual ao numero de três algarismos que você havia escolhido: 234.

sábado, 13 de novembro de 2010

Matemática, Monstros e Significativos


  1. Matemática, Monstros, Significados e Educação Matemática Seminário apresentado por Andréa Thees baseado no texto de Rômulo Campos Lins UFF – Especialização Matemática Disciplina: Prática Pedagógica – Educação Matemática Prof.: Wanderley Maio / 2006
  2. 1. Apresentando o quadro geral
    • Dificuldade de alguns alunos para passar de ano em Matemática;
    • A correlação entre gostar ou não de cada “matéria” e gostar ou não do professor;
    • A Matemática da escola só existe dentro da escola, influenciando na sua aceitação ou rejeição, associada a gostar ou não do professor.
  3. A Matemática do cotidiano...
    • Traz a vida real para as aulas de Matemática;
    • Utiliza recursos pedagógicos como Modelagem Matemática, Etnomatemática e contextualizações;
    • Diminui a distância entre as salas de aula e a vida das pessoas;
    • Usa o lema: não basta aprender primeiro e aplicar depois.
  4. O estranhamento entre a Matemática acadêmica e a Matemática da rua IGNORA DESAUTORIZA
    • Na prática, o aluno chega à escola e deixa sua vivência do lado de fora da sala de aula.
  5. A “Teoria dos Monstros”
    • Conjunto de idéias que se desenvolveu no âmbito da literatura que tem monstros entre seus personagens (Drácula, Frankstein, etc.);
    • Foi abraçada por pensadores da área de Estudos Culturais para estudo das culturas através dos monstros que ela gera;
    • Rômulo utiliza a teoria para examinar de que forma monstros podem ter um papel de regulador da diferença entre duas “culturas”: da Matemática do matemático – da escola – e da Matemática da rua.
  6. Traçando o plano geral
    • Esse estranhamento é construído por processos de produção de significado.
    MONSTROS DE ESTIMAÇÃO JARDIM DO MATEMÁTICO
  7. O argumento do autor
    • O fracasso de tantos com relação à Matemática escolar não é um fracasso de quem não consegue aprender embora tente , e sim um sintoma de uma recusa em sequer se aproximar daquelas coisas.
    • Uma espécie de auto-exclusão induzida.
  8. 2. A Matemática do matemático
    • É resultado de um esforço (processo histórico) de colar significados a significantes;
    • Define objetos, onde não cabe discussão sobre suas aplicações;
    • É internalista , teórica e abstrata;
    • Tem-se a idéia de ser uma ciência das situações possíveis ou hipotéticas.
  9. Um pouco de História...
    • A Matemática dos matemáticos não é resultado de um progresso linear;
    • Antes do século XIX, a Matemática servia a quem dela precisasse;
    • Todo mundo se sentia autorizado a dar palpites – de certo modo era como é a educação hoje;
    • Em meados do século XIX, surge um processo de depuração profissional.
  10. E a partir do século XX...
    • A Matemática foi profissionalizada;
    • A autoridade está constituída na existência de uma instituição cultural;
    • Ficou estabelecido quem pode falar disso propriamente;
    • O internalismo coloca o matemático na posição de um deus;
    • Confirma a existência do “portão da diferença”.
  11. 3. Monstros
    • São familiares na cultura popular;
    • Eles não são deste mundo;
    • Não seguem regras deste mundo;
    • Não sabemos como eles funcionam;
    • Nos deixam paralisados, por serem diferentes e monstruosos. É a partir do mundo humano que produzimos significado para o mundo das coisas, e não ao contrário.
  12. Como podemos comunicar a nossos colegas educadores...
    • Que desistimos de pensar em uma ação educativa efetiva? Sem sugerir o desânimo?
    • Que toda intenção de melhoria vai escorrer por entre nossos dedos? Não importa se é para melhorar?
    • MONSTROS...
  13. 3.1. O corpo do monstro é um corpo cultural
    • Ao encontrar o monstro, não estamos preparados, nem pela vida, nem pela escola a lidar com essa situação;
    • Um encontro crítico, assim como o encontro do professor com os alunos é crítico para o professor;
    • Apesar desse monstro não ser familiar pode tornar-se, por ser cultural.
  14. 3.2. O monstro sempre escapa
    • Quem persegue o monstro até o final?
    • É mais fácil dar aulas expositivas e manter os monstros de lado;
    • É quando ocorre um processo de seleção e exclusão exercido pela Matemática.
  15. 3.3. O monstro é o arauto da crise de categorias
    • O monstro aparece porque já era possível;
    • O encontro com o monstro é algo que já existia, era concebido, mas não totalmente;
    • É a crise no sistema de categorias, sua falência de fazer o mundo ter um sentido mais confortável;
    • Não conseguimos produzir significados familiares.
  16. 3.4. O monstro mora nos portões da diferença
    • Criamos os monstros e queremos que eles fiquem “para lá”, para além dos portões da diferença;
    • Como o monstro não é universal, para alguém talvez ele nem seja monstro;
    • Inversão de conceitos: o monstro que eu mesmo crio pode estar a serviço de mais alguém que não apenas eu – possibilidade de existir sucesso.
  17. 3.5. O monstro policia as fronteiras do possível
    • O monstro policia a entrada no Jardim do Matemático e, o que era limite, agora é obstáculo;
    • O monstro não policia a normalidade, ele está no terreno de outro, policiando a racionalidade de outro;
    • Quem me impede de entrar lá sou eu mesmo, pois fico parado e digo a mim mesmo: “não sei o que fazer” “Que não entre aqui aquele que é ignorante da Geometria” (frase no portal da entrada da Academia de Euclides)
  18. 3.6. O medo do monstro é realmente uma espécie de desejo
    • Efeito de atração que cria uma importância para o matemático;
    • A lógica do desejo – aquilo é desejável porque poucos têm;
    • O desejo não consumado – manter segredo sobre os monstros de estimação;
    • Será que a Matemática receberia tanta atenção, se fôssemos todos inteligentes e freqüentadores do Jardim do Matemático?
  19. 3.7. O monstro está situado no limiar do tornar-se
    • Em Educação Matemática, o tal estranhamento vai contra a intenção de “facilitar” a vida escolar do aluno;
    • Limiar do tornar-se – a aceitação da diferença e a possível admissão do diferente;
    • Para o aluno, isto quer dizer ser ouvido; para o professor, isto quer dizer ouvir (ou olhar para alguém com a intenção de fazer algo a respeito – a hyouka, dos professores japoneses).
  20. 4. Significados
    • Objeto – é algo a respeito de que se pode dizer algo;
    • Significado – é aquilo que se pode e efetivamente se diz de uma coisa no interior de uma atividade;
    • Como é que uma coisa, um monstro, pode ser duas coisas diferentes? Uma para quem freqüenta e outra para quem não freqüenta o Jardim do Matemático?
  21. Algumas considerações
    • Os matemáticos criaram e ainda criam uma reserva de mercado;
    • Uma mesma “coisa” pode ter significados diferentes, sendo um monstro monstruoso e um monstro de estimação;
    • O estranhamento causado pela enorme distância entre alguns “fatos” matemáticos e a vida comum;
    • A reprovação acaba sendo um recurso adotado para aliviar a pressão sobre o professor.
    • Existe a necessidade de discutir quem, e de que forma, controla o discurso;
    • Em relação à produção de significado, o que o matemático diz não pode ser dito por qualquer um;
    • Nem sempre o matemático foi um matemático – ele tornou-se um.
  22. 5. Educação Matemática
    • Propõe transformar o monstro monstruoso em monstro de estimação;
    • Reconhece que existe uma gradação no grupo que “não consegue”;
    • Cria um ambiente em sala de aula que permite o tornar-se possível;
    • Permite lidar com a diferença e tratar dela;
    • Exercer uma educação através da Matemática, escolhendo conteúdos úteis nessa empreitada e não apenas uma escolha “do que deve ser ensinado”.
  23. Debate e reflexão
    • Das 7 teses apresentadas, qual teve mais significado para você?
    • Você já esteve passeando pelo Jardim do Matemático? E fora dele?
    • Será que estamos conseguindo transformar os monstros monstruosos em monstros de estimação para nossos alunos?
  24. FIM
    • Tantos monstros quanto possamos ter em nossa sala de aula. É isso que precisamos ter em mente. Não como um objetivo único, mas como uma direção interessante e frutífera.
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